A Liga Europeia Contra o Reumatismo (EULAR) publicou recentemente novas recomendações sobre o tratamento da fibromialgia, destacando o exercício e outras terapias não farmacológicas como a acupuntura para estes pacientes.
Esta nova diretriz favorece o uso de abordagens não farmacológicas como tratamento inicial, recomendando-se depois terapias personalizadas em casos de não-resposta, o que pode incluir medicamentos.
As recomendações, com base em 107 estudos científicos, estão no documento “Recomendações atualizadas da EULAR para o tratamento da fibromialgia“, publicado no Annals of Rheumatologic Diseases.
Um grupo multidisciplinar de 12 países avaliou estudos, com foco em revisões sistemáticas e meta-análises, que abordavam o tratamento farmacológico e não farmacológico da fibromialgia.
Os autores avaliaram milhares de estudos de fibromialgia, e selecionaram as que preencheram os critérios de inclusão. Os principais resultados avaliados foram a dor, fadiga, sono, e funcionalidade das atividades da vida diária.
Segundo os autores, “esta diretriz e as recomendações da EULAR estão de acordo sobre os princípios da abordagem dos pacientes com fibromialgia, com a necessidade de uma terapia individualizada focada no indivíduo, e a importância do tratamento inicial com medidas não farmacológicas”.
As recomendações originais da Liga Europeia Contra o Reumatismo avaliaram estudos publicados até 2005. A escassez de estudos na época fez com que a maioria recomendações fossem apenas “a opinião de especialistas.”
Desde então, um número considerável de estudos vêm avaliando as terapias farmacológicas e não farmacológicas, e revisões sistemáticas foram realizadas para as terapias mais comumente usadas. As recomendações, porém, não constituem uma alteração importante para a abordagem de gestão de pacientes com fibromialgia, mas fornecem novas evidências para suportar a importância das terapias não farmacológicas no tratamento multidisciplinar.
O exercício foi recomendado fortemente, por seu efeito sobre a dor, a função física e o bem-estar, a ampla disponibilidade. Além disso, o custo da atividade física é relativamente baixo, e não há importantes preocupações quanto a sua segurança, segundo os autores. A evidência existente não permite ainda diferenciar entre os benefícios dos exercícios aeróbicos ou de fortalecimento.
Recomendações positivas também foram dadas para acupuntura, meditação, e terapias como yoga ou hidroterapia.
Existe evidência de estudos controlados randomizados e de revisões sistemáticas que estas terapias como a acupuntura podem ajudar com o alívio da dor, melhora da fadiga, melhora do sono, e melhora na qualidade de vida dos pacientes com fibromialgia.
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Fonte: ard.bmj.com